[Resenha] Todas as coisas que eu te escreveria se pudesse
10/19/2021É meu primeiro contato com a escrita do Igor Pires e se eu pudesse colocaria esse autor no potinho e o guardaria a sete chaves para que ninguém o machucasse. Autor de "Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente" (que ainda não li), Igor traz em "Todas as coisas que eu te escreveria se pudesse" diversas poesias sobre o amor, sobre amar, sobre deixar ir embora o outro, seu eu do passado, sobre relacionamento que não deram certos, sobre bons momentos de um relacionamento, sobre a dor que a perda causa, sobre a ilusão do que amor.
São 349 páginas de poesia que nos toca, que nos envolve, que nos faz até chorar. Faz com que nos reconhecemos em diversos momentos, pelo menos eu me reconheci em grande parte da sua poesia. É uma obra para ser lida pausadamente, cada poesia nos faz pensar um pouco sobre a vida, o ato de se envolver e deixar ser envolvido.
Não posso afirmar, mas cada poesia tive a sensação de que o autor passou por aquilo de fato e resolveu por no papel seus sentimentos, a obra foi escrita na pandemia e cada texto nos dá a sensação de desabafo. Por vezes, senti vontade de chegar no Igor e dizer: " - Senta aqui! Vamos conversar, mas antes me dá um abraço."
Sinopse: O quarto livro de Igor Pires, autor da série best-seller Textos cruéis demais para serem lidos rapidamenteO autor nacional de ficção mais lido em 2020, Igor Pires lança o quarto livro da série Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente. Em Todas as coisas que eu te escreveria se pudesse, Igor fala sobre amor, amar e deixar ir, ser intenso e abraçar a sua intensidade. Sobre dizer e sentir tudo sem gaguejar. Sobre enfrentar a dor e aceitar que a cura é um processo contínuo, imprevisível, não linear.Escrita durante a pandemia, a obra é uma coleção de textos poéticos sobre todas as impressões que ficam quando alguém vai embora – ainda que esse alguém seja você mesmo. Além de toda a poesia e sensibilidade características do autor, o livro traz as coloridas ilustrações – que flertam com o surreal – de Jônatas Moreira.
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